sexta-feira, 17 de julho de 2009

Enquete

Todos os dias, Marta Rochele, 24 anos, acorda cedo para supervisionar suas duas fábricas artesanais de laticínios. A jovem, que há três anos não tinha nenhuma perspectiva profissional nem nunca tinha trabalhado, hoje é uma microempresária e lucra, mensalmente, cerca de R$ 2 mil. Tudo começou quando ela decidiu fazer o curso de Tecnologia de Alimentos, no Centro de Ensino Tecnológico de Limoeiro do Norte - Centec, para realizar o sonho de fazer um curso superior e conseguir "um emprego bom", como seus pais recomendavam.

Ela ingressou no curso meio sem saber por que nem para que servia um tecnólogo em alimentos, mas descobriu as inúmeras possibilidades durante as aulas e, ainda estudante, desenvolveu uma pesquisa sobre queijos condimentados. Como viu que a experiência estava dando certo, decidiu montar uma pequena fábrica de laticínios assim que concluiu o curso. Disse a aluna - "Eu comecei processando 30 litros de leite, que comprei fiado. Fabriquei o queijo coalho em formas feitas com cano de PVC, com prensas emprestadas. Saí oferecendo o queijo nas ruas, enfrentando muito preconceito por ele ser artesanal. Mas, consegui vender e com o dinheiro paguei o leite que devia", recorda.

Hoje, Rochele processa 1 mil litros de leite, emprega sete funcionários, oferece estágios a alunos do Centec e tem clientes no seu município e em Fortaleza. Também ministra cursos de queijo minas frescal, iogurte, ricota e bebida láctea, além de palestras sobre "empreendedorismo e laticínios" na região do Vale do Jaguaribe.

Casos como os de Rochele não são isolados em Limoeiro do Norte, município de 55 mil habitantes que vem experimentando uma ascensão econômica depois da chegada do Centec, há pouco mais de 10 anos. Importante cidade do pólo metal-mecânico e com uma economia baseada nos agronegócios, várias empresas da área se instalaram na região em função da mão-de-obra, como a Banesa (produtora de bananas), a Delmonte (abacaxi) a Frutacor (frutas em geral) e a Figood (figos).

sábado, 6 de setembro de 2008

Resumo do texto - Como utilizar a internet na Educação

O texto (artigo) do professor José Manuel Moran, da ECA-USP, - "Como utilizar a internet na educação" - diz sobre a aplicação de novas tecnologias no processo de educação e comunicação da sociedade. Em poucas palavras, o texto relata a importância da internet no contexto da comunicação. No campo da educação, a internet abre uma série de possibilidades que só ajudam no desempenho de tarefas diversas. Ciente da importância, ele afirma que a internet,é um meio privilegiado de comunicação entre professores e alunos. O texto apresenta uma série de endereços eletrônicos - alguns fora de atividade - importantes para quem atua na área de pesquisa envolvendo a internet no processo de educação de uma sociedade.

Com a chegada da Internet às escolas, surgem novas formas de ensino e de aprender. Os alunos passam a usar esse meio para pesquisa e os professor buscam modos de prender a atenção dos alunos para assuntos com conteúdos que aumentem seus conhecimentos. Entretanto, nem sempre isso é possível.O professor precisa mudar. Muitos ainda resistem por medo do novo ou por comodismo. A necessidade de avançar na educação é urgente, portanto, o provessor precisa rever o ato de ensinar em um âmbito globalizado, devendo para isso, ampliar a forma de preparar a aula, sensibiliando os alunos para novos desafios. É preciso também, que os alunos saibam avaliar as páginas ricas em informações úteis. Uma das ferramentas muito importante para aprendizagem que está fazendo sucesso é o blog. O professor deve fazer uso dessa e de muitas outras para encrementar suas aulas.

Atividade de Pesquisa pg.160

Navegando os sites:www.correiomagico.com, br/calendar.yahoo.com,www.universia.pt/conteudo, constatei uma variedade de cartões, mensagens que podem ser trabalhada com alunos como interação, comunicação e criatividade para cada momento da vida das pessoas. Fazer por exemplo o calendário para anotações diárias dos alunos, professores etc.É uma riqueza de material que pode ajudar muito o professor nas suas atividades.

Vídeo - Recursos Virtuais de Aprendizagem

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Hipertexto.

MEC antecipa os principais pontos do PDE
Implantação do piso salarial de R$ 850 para os professores será gradual. Serão
investidos R$ 75 milhões para estimular a criação de conteúdos didáticos
digitais.
O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira (23) os principais
pontos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) que será lançado
oficialmente nesta terça-feira (24), às 11h, pelo presidente da República, Luiz
Inácio Lula da Silva, em conjunto com o ministro, Fernando Haddad.
Uma das novidades é o lançamento de um edital no valor de R$ 75 milhões para
incentivar a produção de conteúdos didáticos digitais. O piso salarial de R$ 850
para professores da educação básica de todo o país, que o governo já havia
anunciado, terá uma implantação gradual até 2010. Segundo o MEC, o período é
necessário para não afetar o orçamento de estados e prefeituras. De acordo com
o que ministério havia anunciado anteriormente, o piso é para 40 horas de
trabalho semanais.
A maior parte das medidas já havia sido anunciada no mês passado quando o
governo apresentou o plano para educadores e pediu sugestões desses
profissionais. A prioridade do programa é a educação básica, que vai do ensino
infantil ao médio. Confira os principais pontos do programa:
Criação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e apoio às
prefeituras que têm os indicadores educacionais mais baixos. O Ideb leva em
conta o rendimento dos alunos, a taxa de repetência e a evasão escolar. Se fosse
avaliada hoje, a educação básica brasileira teria uma média aproximada de
quatro pontos numa escala que vai de zero a dez. Nos próximos 15 anos, o Brasil
terá que alcançar nota seis no Ideb, a mesma média dos países da Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O MEC vai investir
cerca de R$ 1 bilhão em 2007 -os recursos serão adicionais ao Fundo da
Educação Básica (Fundeb)- para atender aos mil municípios com os piores Idebs;
Implantação da Provinha Brasil para avaliar a alfabetização de crianças de 6 a 8
anos; Crédito do BNDES de R$ 600 milhões para compra de ônibus e até barcos
para o transporte escolar. São R$ 300 milhões para o Programa Caminho da
Escola: atendimento a alunos da educação básica das redes públicas na zona
rural. Outros R$ 300 milhões serão destinados ao Proescolar: atendimento a
alunos das redes estadual e municipal, das zonas rural e urbana.

A Evolução das tecnologias.

As novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a Educação desenvolvida
nos dias atuais, criando novas formas de aprendizado, disseminação do
conhecimento e, especialmente, novas relações entre professor e aluno.
A revolução trazida pela rede mundial possibilita que a informação gerada em
qualquer lugar esteja disponível rapidamente. A globalização do conhecimento e
a simultaneidade da informação são ganhos inestimáveis para a humanidade.
A Internet tem contribuído fortemente para uma total mudança nas práticas de
comunicação e, conseqüentemente, educacionais. Na leitura, na forma de
escrever, na pesquisa e até como instrumento complementar na sala de aula ou
como estratégia de divulgar a informação.

O Papel do Professor

A Internet e o novo papel do professor
É verdade que a Internet já está na escola. Quer seja por influência de programas governamentais, pela iniciativa dos professores ou pela curiosidade dos alunos, ela é uma presença incontornável para o professor. Contudo, a sua integração nas atividades letivas está longe de ser algo simples. De fato, embora seja reconhecido que a procura de informação na Internet pode fomentar nos jovens “a exploração, análise, síntese e integração” (Pugalee e Robinson, 1998, p. 79), ela não garante só por si mais e melhor aprendizagem: o papel do professor é fundamental. No entanto, esse papel muda, substancialmente, na medida em que o professor deixa de ser a única (ou primária) fonte de saber na aula, passando a ter uma função fundamental na criação de tarefas, problemas e questões que desafiem e apoiem o aluno (idem). Por outro lado, a complexidade da sua ação revela-se também ao orientar as aprendizagens em contextos em que, pela natureza do recurso em causa, não é possível exercer um controlo elevado.
O tipo de interação que se estabelece com a fonte de informação ou de saber é, muito diversa dos materiais tradicionais, como o livro, por exemplo. No período anterior à Sociedade de Informação a lógica linear prevalecente, até mesmo na estruturação da aprendizagem, era a do princípio, meio e fim (Marques, 1998). Com o surgimento da Internet surge uma outra lógica: um pensamento por possibilidades que segue “o caminho de uma malha, determinada não pela fonte da informação mas pelo utilizador que com ela interage.” (p. 87). Em conseqüência, o professor é, muito provavelmente, confrontado com uma grande multiplicidade de caminhos, o que embora constituindo um desafio pode, também, ajudar a corresponder ao ensejo de conceder uma maior atenção às questões da diversidade, em particular, quanto ao respeito pelos ritmos personalizados de aprendizagem.
conceder uma maior atenção às questões da diversidade, em particular, quanto ao respeito pelos ritmos personalizados de aprendizagem.